2017/10/26

O Terrorismo Incendiário no Ciberespaço

Se bem me lembro, o primeiro a levantar a lebre, leia-se teoria da conspiração, terá sido o José Goulão, no AbrilAbril, ainda em Agosto, ainda em plena famigerada «época de incêndios». Depois dele, muitos outros por esse ciberespaço fora têm vindo a mostrar estranheza por não ver os poderes instituídos a explorar a possibilidade de estarmos perante uma vaga de terrorismo.

Deixo aqui as referências com os links de cada um dos artigos conspirativos que for encontrando. Para memória futura. @Refer&ncia

Portugal devastado: rotina ou terrorismo
(José Goulão, in AbrilAbril 2017/08/17)
«O princípio da abordagem é tão óbvio que a comunicação social foge dele como o diabo da cruz: o fogo que alastra em Portugal, sem descanso, resulta da acumulação de incêndios isolados provocados por fenómenos naturais ou pela demência de pirómanos? Ou é uma vaga terrorista organizada para devastar o país, delapidar o que resta da sua riqueza natural e impedir o governo de governar até que mãos salvadoras venham encarreirar a pátria nos trilhos de onde jamais deveria ter saído?»

Sem Titulo
(Vitor Cunha, in facebook 2017/10/15)
«Começa a ser muito difícil olhar para estes fogos como se fossem todos eles produto de causas naturais ou de incendiários loucos ou doentes. A coisa tem, inclusivamente, contornos demasiado odiosos para ser obra do chamado lobby dos fogos. Não, por mim deixei de ter dúvidas, isto faz-me lembrar os incêndios às sedes do PCP por esse país fora (sobretudo a Norte, também), no Verão quente de 1975, com o intuito de enfraquecer e derrubar o poder político da época.»



As Chamas Nunca Foram de Esquerda
(Miguel Tiago, in Manifesto74 2017/10/18)
«A tendência terrorista da direita faz parte d/o seu código genético. Só alguém distraído pode pensar que a mesma burguesia que está disponível para usar o fascismo como método do estado a fim de salvaguardar os seus privilégios teria algum prurido em usar o ataque cobarde como instrumento de disputa política.»

Porque é que não vejo ninguém a falar da necessidade de um inquérito aos últimos incêndios? 
(Penélope, in Blog Aspirina B 2017/10/19)
«Já aqui me insurgi contra o jornalismo vergonhoso que por estes dias se faz. Não disse, mas digo agora, que melhor fariam os jornalistas se, em vez de fazerem jogos políticos e acusações, fossem investigar as horas a que os incêndios começaram, a quantidade de acendimentos por concelho, as queimadas confirmadas e outras questões que conviria apurar, para além das condições meteorológicas concretas. Porque a questão é a seguinte: metade de Portugal ficou de repente a arder, num só dia, e o prejuízo em vidas humanas, vidas animais, explorações agrícolas, indústrias e florestas foi incomensuravelmente maior do que em Pedrógão Grande.»

Matança
(José Goulão, in AbrilAbril 2017/10/19
«Ora a perda de cem vidas humanas, nas circunstâncias em que ocorreu – dois picos de vagas incendiárias muito concentradas no tempo e imprevisivelmente diversificadas no espaço –, não é um acidente: é uma matança, um selvático assassínio em série»

Incêndios misteriosos
(João Alferes Gonçalves, in Clube de Jornalistas 2017/10/25)
«Esta foto aérea mostra duas frentes de incêndio rigorosamente paralelas, entre Aveiro e Figueira da Foz. A extensão era de duas ou três dezenas de quilómetros. Esta estranha ocorrência, só por si, dá azo a muitas perguntas. Acontece que o cenário repetia-se mais abaixo, entre a Figueira da Foz e a Nazaré. Na zona onde se situa (ou situava) o Pinhal de Leiria»

Faz de conta que foi do calor
(Estátua de Sal, 2017/10/26)
 «O Governo apresentou muitas e variadas medidas para combater fogos à posteriori – isto é, depois deles já estarem desencadeados -, e para acorrer às vítimas e aos prejuízos causados, mas praticamente nenhuma para identificar e punir quem poderá ter ateado fogos, evitar futuras acções desse tipo, e determinar quais os desígnios por detrás de tais crimes. O Governo, a comunicação social, o Presidente da República, andam todos a brincar ao faz de conta que foi do calor.»

O Julgamento Televisivo de Sócrates
(Dieter Dillinguer in Estátua de Sal, 2018/04/18)
«De qualquer modo, a negligência do Guerra e da Joana no que respeita aos INCENDIÁRIOS sobe para vários milhares de milhões que os contribuintes estão a pagar e vai custar mais ainda porque Rui Rio já ameaçou que o futuro do governo depende dos incêndios que os seus ou outros INCENDIÁRIOS vão atear no próximo verão. Negligência é uma opinião política por nada se saber sobre quem ateou 16.450 fogos e incêndios no passado verão e que não resultaram de chamas caídas do céu. Tal como o Guerra diz que Sócrates recebeu dinheiro corrupto através do amigo, nós podemos concluir o inverso que a CelTejo não foi condenada por poluir o Tejo nem as máfias INCENDIÁRIAS o foram por alguma razão específica que desconhecemos, mas que pode tratar-se de dinheiro pago aos magistrados de Castelo Branco ou seja lá o que for.»

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