2020/01/24

As #fakenews da RTP (III)

O substantivo é: vigarice!
(facebroncas, 2020/01/18)

No telejornal das 20:00 de 18/01 mostraram umas imagens às quais sobrepuseram excertos de declarações de uma entrevista telefónica com o presidente da câmara da Loures descontextualizando-as e deturpando-as. Só isso já seria desonesto. Mas desta vez conseguiram ir mais além.

A abertura da peça salienta a preocupação do autarca com o fim de uma PPP omitindo, propositada e desonestamente, que a principal preocupação é com o facto de não ser claro que a esse anunciado fim se venha ou não a seguir uma nova PPP, em lugar da passagem do Hospital para uma gestão pública, tal como defende o partido do autarca e o próprio autarca. Os textos em voz off e as intervenções da pivot, inseridas entre declarações do autarca, mantêm na obscuridade, desonesta e propositadamente, a oposição frontal do autarca à continuação da PPP.

Nunca tinha assistido a coisa tão manhosa.

Agradeço que transmita este texto tal como está aos assalariados que editaram a entrevista telefónica, à assalariada que leu os trechos capciosos, à estagiária que fez de pivot e aos editores do referido programa, com a adjetivação que se segue:
Sois uns vigaristas desonestos. Tende vergonha na cara sua corja fabricantes de #fakenews

sem mais

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A continuação do diálogo:



From: RTP - Provedor do Telespectador <XXXXXX>
Sent: 21 January 2020 12:12
To: XXXXXX
Subject: Manipulação das ideias de um entrevistado com recurso a inteposição de textos capciosos ( Id. Mensagem: XXXXXX )

Exmo Senhor XXXXXX,

O início da sua mensagem despertou-me interesse em rever e avaliar o que se teria passado com essa peça. O final da sua mensagem, a linguagem utilizada e os qualificativos com que julga os trabalhadores da RTP, impedem-me de lhe responder.

m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do telespetador

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Sr. Provedor,

Não estou interessado em obter qualquer resposta de uma entidade que tem como único papel visível o branqueamento do mau serviço público de uma empresa que sobrevive essencialmente de dinheiros públicos.

Note-se que, perante a manhosa manipulação a que os visados submeteram a audiência da “coisa”, os únicos ofendidos são quem teve de assistir à “coisa”, especialmente quem tenha capacidade para se aperceber dos truques manhosos aplicados na produção da “coisa”.

Estou interessado, isso sim, em que faça chegar a minha ofensiva resposta aos visados ofensores, pois é relevante que vão sabendo duas coisas:
1. Que podem manipular alguns durante algum tempo, mas não conseguem manipular todos por tempo indefinido.
2. O que muitos sentem sobre a ausência de escrúpulos dos visados no seu percurso de subserviência aos interesses de quem os mantém com rédea curta.

Sem mais,

Sem comentários:

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