2018/03/26

Neonazismo escondido com o braço esticado de fora

Ontem à noite, os caneiros televisivos noticiaram uma sessão de bordoada entre manadas rivais  de caceteiros neonazis.

O próprio correio da manha afirmava tratar-se de uma emboscada ao cabecilha dos caceteiros mononeuronais.

Hoje, nos correios da manha e demais jornaleiros, as manadas de caceteiros neonazis, lavadas com lixívia, apareceram travestidas de "grupos de motards".

Quem terá mandado desviar violência no espaço público, do neonazismo declarado, para os perigosíssimos motards que, grandes malandros, vejam lá bem, já tinham feito das suas durante a famosa concentração de verão?

Quem estará interessado em manter longe do escrutínio popular, os fascismozinhos de pacotilha que por aí vão crescendo, se vão infiltrando, metamorfoseando, até se tornarem poder na Hungria, na Polónia e onde mais lhes escancararem as portas?

O António Avelãs já verbalizou o óbvio no Fórum Social Mundial da Pessoa Idosa: «As soluções ’brandas’ que têm sido adoptadas só serão prosseguidas se “o modelo chileno dos anos 1970” não ficar disponível para o grande capital financeiro. Se as condições o permitirem (ou o impuserem, por não ser possível continuar o aprofundamento da exploração dos trabalhadores através dos métodos ‘sofisticados’ actualmente utilizados), o estado capitalista pode vestir-se e armar-se de novo como estado fascista, sem as máscaras que actualmente utiliza.»

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