Não me lembro de ver nada sobre isto nos media coporativos. Andarei eu muito distraído ou estas noticias poderiam contrariar a versão ocidental dos ataques com armas químicas? A versão que a França ameaçou não deixar cair em saco roto? A versão que culpava o exército Árabe Sírio? A versão de que nunca mais ninguém falou? Aquela que ... se se provasse, aqui d'el rei, que não sei o quê, e afinal o quê? Não se provou? Foi isso? Há umas semanas ... @Refer&ncia
Dois laboratórios de armas químicas descobertos entre os «rebeldes moderados» sírios
(Tradução de Alva para rede Voltaire, 2018/03/17)
O Exército Árabe Sírio capturou um laboratório clandestino de armas químicas, a 12 de Março de 2018, em Aftris, e um segundo, a 13 de Março, em Shifunya.
A Ghuta Oriental, onde se encontram estas duas localidades, tinha sido declarada zona de distensão pela Rússia, mas nunca ninguém conseguiu separar os jihadistas estrangeiros de eventuais «rebeldes» sírios.
Por fim, o Conselho de Segurança convidou uns e outros a respeitar 30 dias de cessação das hostilidades enquanto os Exércitos sírio, russo e iraniano continuavam suas operações antiterroristas.
Os bombardeamentos de terroristas sobre a capital jamais pararam. Uma média de 35 obuses caíam diariamente sobre Damasco desde a implementação da Resolução 2401, causando inúmeras vítimas humanas.
Em 2012, a República Árabe da Síria tinha denunciado ataques químicos de jihadistas e apelara à ajuda da ONU. Em Dezembro de 2012, um vídeo publicado pelos «rebeldes moderados» do Exército Sírio Livre mostrava um dos seus laboratórios. Ele garantia que os alauítas seriam todos gaseados. Esse vídeo (foto), que havíamos postado na nossa conta do YouTube, foi removido pela multinacional. Em seguida, armas químicas foram apreendidas pela polícia na Turquia enquanto jihadistas se aprestavam a fazê-las entrar na Síria. Os polícias que procederam a essa operação estão actualmente presos por conspiração contra o Estado turco.
Seja como for, rapidamente os Ocidentais acusaram Damasco de utilizar armas químicas. A Síria assinou então a Convenção proibindo essas armas, enquanto a Rússia e os Estados Unidos vinham supervisionar a sua recolha e a sua destruição. No entanto, estas acusações continuaram a ser mantidas.
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