2016/12/07

Desmascare-se a lavagem do trumpismo

A operação de branqueamento começou na noite das eleições para imperador mundial com o trumpista de serviço a papaguear a teoria da normalidade e do tudo vai bem porque na capital do império reina, por definição, a democracia. E mesmo quando não reine, isso não é relevante porque se aplica a definição e eles equilibram-se todos uns aos outros. Ponto.

A lavagem continuou com uma moderaçãozita do discurso oficial porque é preciso ganhar tempo e ir enganando os incautos, breve desmentida pelos oficiosos impulsos twisteiros do imperador.

Começou agora a campanha de pré-anúncio de medidas populistas destinada no seu essencial a camuflar e desviar as atenções das nomeações que se vão oficializando.

Um breve olhar sobre os interesses corporativos que se vão instalar na casa branca revela logo à cabeça um enorme conflito de interesses entre o imperador de serviço e os seus próprios negócios. Conflito resolvido com a nomeação dos filhos para gestores do negócio familiar apenas se forem interditas conversas sobre o tema nos almoços de domingo. Serão os serviços secretos a vigiar o cumprimento da interdição? Ou a empresa de segurança da familia?

Mas se não virarmos a cara de vergonha, salta à vista que os interesses corporativos vão deixar de ser legalmente defendidos pelos lobysmos e ilegalmente pelos interpostos agentes por eles financiados e vão passar a ser directamente executados pelo governo.

É possível pior do que pôr o lobo a guardar o galinheiro? Claro que é possível! Basta tornar o lobo dono e gestor do galinheiro! A produtividade e peso das galinhas vai crescer e todas serão comidas ao fim do dia pelo trump de serviço.

Garantido ou o seu dinheiro de volta.

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