«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
2016/12/28
Os maus eram as FARC?
Mais um daqueles casos que me têm atormentado desde a libertação de Alepo. O Abril Abril tem como imagem do dia esta guerrilheira das FARC e eu pergunto-me onde está a semelhança com a dos traficantes-de-droga-assassinos-maus-buuu-fujam-vêm-aí-os-comunistas que o imperialismo estado-unidense vendeu ao longo dos últimos trinta anos. Onde está a semelhança com a imagem que o imperialismo construiu sobre a mais antiga guerrilha da América- Latina? Como é que as FARC sobreviveram 20 anos à queda do leste, do IRA, da OLP? Como é que sobreviveram ao desaparecimento de quaisquer outros canais de financiamento que não fossem baseados no território libertado? Como é que sobreviveram ao ataque cerrado do mais poderosos exécito latino-americano aliado aos pelotões da morte da extrema direita e aos cartéis da droga colombianos? Como? Será que eram assim tão maus? Ou maus eram os outros?
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