Acabou o dia e já se pode fazer o computo geral da amarelândia. Sem exagero, foram mais de 500 tristes a passear o colete, nessa coisa esquisita, sem sindicatos nem organizações, anti os partidos todos - menos o daquele sr. do pênêrê - anti-tudo e o seu contrário, pela pátria marchar, para angola em força, abaixo tudo, tudo pela nação, que eles são todos iguais.
Uns 100 no marquês, mais de 100 no nó de francos, cerca de 100 no algarve, 60 em Coimbra, 50 em Braga e mais uns quantos por aí fora, no total, foram de certeza muito mais de 500, talvez perto de 600.
Muito abaixo do que as televisões todas andaram a prometer na véspera. Nem O Organizador da coisa, entrevistado pela sic noticias lhes valeu, nem ele nem o serviço de propaganda da rêtêpê, nem a manha toda do correio nem as vistas de queluz. Os esforços todos dos media corporativos todos, aliados à geringonça de propaganda do pênêrê, arregimentaram meia centena de tristes, para dar corpo à indignação da cristas que tem o marido na uber, a recrutar amarelândios com veiculo para alugar ao metro.
Podemos dormir descansados? Não!
Foi a primeira tentativa dos neofascistas fazerem qualquer coisa. Com o tempo e os calos aprendem a fazê-las.
Se o poder do centro-direita ps-psd-cds continuar a roubar o trabalho, e os media corporativos continuarem a silenciar a esquerda, só têm de esperar. O tempo, a ignorância e o medo jogam a favor deles.
Se nós, comunistas, esquerda, democratas não travarmos o passo a estes 500, enquanto são só 500, não lhes roubarmos o terreno arado com descontentamento, daqui a um ano vão ser bastante mais, quase tantos como os que já gritam cobras e lagartos no facebook, e são todos iguais no tweeter, e fora os pretos no whatshap.
E esta primeira tentativa já lhes encheu as comunidades virtuais com umas centenas de milhar de ouvintes a quem fazer a cabeça e engordar com fake-news. É esperar até às europeias.
Nós, comunistas, esquerda, democratas temos de apostar no proselitismo que nos fez crescer de 1800 a 1900, na esperança e solidariedade que nos fizeram crescer de 1900 a 1950, na discussão sã, aberta, esclarecida que potencia a nossa prática honesta, de classe, sempre sempre com O Trabalho, sempre sempre contra a exploração e o roubo do capital.
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