A luta dos coletes amarelo em França continua a abrir telejornais, mas, por esse mundo fora, muitos outros movimentos se opõe à ideologia dominante. Na Hungria, a direita no poder enfrenta contestação à "lei do trabalho escravo", na Palestina um povo orgulhoso do seu passado e da sua cultura luta corajosamente contra o invasor por um pedaço de terra a que possa chamar seu, nas Honduras, assassinos foram finalmente condenados pelo assassínio de uma activista e, no México, Lopes Obrador promete governar para o povo. Vamos ver.
FRANÇA
Protestos em várias cidades francesas, Paris em brasa: Violentos confrontos no centro da capital francesa marcaram o terceiro protesto dos «coletes amarelos». A oposição acusa o governo Macron de facilitar as acções de grupos extremistas, em seu proveito.
Governo francês recua na subida dos preços: O governo francês recuou face às manifestações populares nas últimas semanas, de protesto contra a subida dos combustíveis, e anunciou uma moratória de seis meses na alta dos preços.
Os coletes: No sábado, em França, fez-se uma manifestação mobilizada nas redes sociais e conhecida pelos «protestos do colete amarelo», devido aos manifestantes envergarem os coletes em uso nos automóveis. Esta manifestação nacional foi o corolário dum protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, onde os «coletes amarelos» entupiram a França com sucessivos cortes de estrada, decorrendo a semiparalisação do país e a escassez dos produtos nas grandes superfícies.
E Agora, os Aunos dos Liceus: Cena da vida já habitual em França, nestes tempos tormentosos. Quinta-feira 6 de Dezembro, fim da manhã, diante das cercas de um estabelecimento de ensino secundário num comuna muito pacote dos arredores de Paris. Uma centena de alunos de 15, 16 ou 17 anos começa a sair tranquilamente do seu liceu para ir almoçar, discutindo, a brincar, satisfeitos pelo término do período matutino. Curiosamente, em frente aos edifícios escolares, um grupo de polícias bloqueia o acesso à rua que estes jovens costumam seguir para voltarem para casa.
HONDURAS
A Justiça continua em dívida com Berta e todo o povo hondurenho: Um tribunal determinou a culpabilidade de 7 dos 8 réus julgados como autores materiais do assassinato de Berta Cáceres. Para a família e o Copinh, os verdadeiros responsáveis continuam impunes.
HUNGRIA
Milhares manifestaram-se na capital da Hungria contra «lei da escravatura»: Milhares de húngaros manifestaram-se este sábado contra uma alteração do Código do Trabalho proposta pelo partido do primeiro-ministro, Viktor Orbán, que os críticos apelidam de «lei da escravatura».
MÉXICO
México em contraciclo: Não foi só a cimeira do G20 em Buenos Aires a ocupar a agenda internacional na semana finda. No extremo oposto do subcontinente, Lopez Obrador assumiu, dia 1, a presidência do México. A vitória do principal candidato de esquerda e dirigente do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) nas presidenciais de Julho foi a mais expressiva do pós-guerra, contrariando a tendência actual de avanço da reacção e dos acólitos do imperialismo na América Latina.
PALESTINA
Israel matou 345 palestinianos desde que Trump reconheceu novo estatuto a Jerusalém: Na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, quase 350 palestinianos foram mortos pelas forças sionistas de ocupação desde que a administração norte-americana reconheceu Jerusalém como capital de Israel.
Solidariedade activa com a Palestina e o seu povo: O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino foi assinalado com duas acções em Lisboa e no Seixal. Sete décadas depois, Israel continua a ocupar ilegalmente a Palestina pela força das armas.
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